Com a chegada do verão as pessoas ficam mais expostas aos raios 
ultravioletas em suas atividades corriqueiras e, quando chega o final de
 semana, usam e abusam do sol para ostentarem um belo bronzeado. Afinal,
 na nossa cultura, pele bronzeada é sinônimo de beleza e saúde. No 
entanto, a exposição de forma inadequada ao sol pode trazer inúmeros 
prejuízos à pele. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de 
Dermatologia, a cada ano, 100 mil brasileiros desenvolvem algum tipo de 
tumor de pele, sendo a exposição excessiva ao sol a sua maior causa.
Com
 a incidência cada vez mais agressiva dos raios ultravioletas no 
planeta, as pessoas devem estar atentas e se protegerem quando expostas 
ao sol. “Todos tem que se prevenir, mas os grupos de maior risco são os 
de pele clara, sardas e olhos claros. Além dos que possuem antecedentes 
familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade 
para bronzear e pintas” explica a dermatologista Christiana Blattner. 
Nessa
 estação é extremamente importante o uso de chapéu e roupa de algodão 
que segura 90% das radiações enquanto que os tecidos sintéticos deixam 
passar 70%. “Também deve ser evitada a exposição solar entre 10h e 16h 
(horário de verão). É importante ressaltar que as barracas usadas na 
praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação 
ultravioleta” acrescenta Christiana. As barracas de nylon formam uma 
barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material. Outro
 objeto que tem uma extrema importância é o uso de óculos de sol. “Eles 
têm uma função essencial que é a prevenção da catarata, além de o 
excesso de radiação ser lesivo para a córnea” ressalta. 
Para que
 se possa aproveitar o sol é necessário usar filtro de proteção solar 
(FPS). O uso deste produto, por mais eficiente, não significa que 
podemos nos expor ao sol por longo tempo, já que ele apenas diminui os 
efeitos dos raios solares sobre a pele. “Os efeitos nocivos do sol vão 
desde vermelhidão, queimaduras de vários níveis, envelhecimento precoce 
(rugas) até câncer de pele, vale ressaltar a importância da utilização 
do produto correto para cada tipo de pele” explica a dermatologista. De 
acordo com ela, o FPS 15 ou 20 pode ser usado no dia a dia, dependendo 
da resistência de cada pele e o FPS 35 ou mais é ideal para uma 
exposição mais longa ao sol (praia, piscina, pesca etc). Para o uso de 
filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas horas. 
Outro
 cuidado importante que deve ser tomado no verão é com relação às 
doenças de pele. “A combinação sol, praia, areia ou piscina mais o 
excesso de suor eleva o risco que pode causar as famosas doenças de pele
 que aumentam consideravelmente durante o verão” alerta a 
dermatologista.
Brotoejas, micoses, acnes solares e machas são as
 mais freqüentes. “As micoses aparecem na pele de diversas maneiras tais
 como os pés de atleta e frieiras. Vale lembrar que ninguém está livre 
delas, crianças, jovens, adultos e idosos. Sendo os pés e a virilha os 
lugares mais comuns em que aparecem”, afirma Christiana Blattner. Mais 
isso não significa que outras partes do corpo estão livres das terríveis
 micoses. 
Já as brotoejas, aquelas pequenas bolinhas vermelhas 
na pele também costumam dar o ar da graça nos dias de calor. Segundo a 
dermatologista, neste caso, elas surgem principalmente em bebês por 
conta do contato da pele com o suor nas “dobrinhas” da pele. As manchas 
também não fogem desta lista. As sardas brancas são as mais discretas.
Elas
 chegam devagar e quando menos se espera, elas estão lá fixadas na pele 
como mini pontinhos Para evitá-las a dica é não esquecer o protetor 
solar. Ainda no rol das doenças que surgem na estação mais quente do ano
 está a acne solar que é provocada pela mistura da oleosidade da pele 
com o uso do filtro solar.
“Não podemos esquecer que o lupus 
discóide é uma doença grave desencadeada pelo sol e que pode deixar 
cicatrizes”, ressalta a especialista. Portanto, a orientação de 
Christiana Blattner é abusar dos protetores solares, além de não 
esquecer do uso do chapéu e do guarda-sol. “Atualmente já existem 
tecidos produzidos com filtros e protetores”, ressalta a especialista. 
Se, mesmo diante de todos os cuidados, a doença de pele insistir em 
aparecer o ideal é não tomar remédio sem receita médica e procurar um 
dermatologista. Ele é o profissional mais indicado para tratar o 
problema.
Fontes : http://www.mundomulher.com.br/?pg=1&keys=Home 
 

 
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